quarta-feira, 3 de novembro de 2010

The Magic Island

                                          
Ao segurar um livro de tal importância para mim em minhas mãos,me veio lembranças dolorosas, mas que eu não queria ocultar da minha mente.
- Se Não fosse o sensei... Nunca Teria encontrado tal Objetivo em minha vida.
E ao soltar essas palavras, não pude evitar que o passado viesse a tona. E voltei a relembrar minha infância.
- Sensei sensei, quando é que vou aprender a ler?
-Mas como assim Mitsuruki?Você já não sabe ler? você já tem 12 anos.
-É! Eu sei... mas... é que... eu queria que você me ensina-se a língua mística contida nesse livro.
- Ora mitsuruki, de novo essa Historia.Olha sei que está ansiosa para conseguir Ler este livro. Sei o quanto é importante para você conseguir compreender as coisas contida nele. Mas você tem apenas 12 anos! Tem muito que aprender.
 - ahhh...Mas nunca chega a hora certa e também...
-  Já chega Mitsu-chan! Vá ler Seus contos e fazer os exercícios das escola.
-Mas aiyo-senp...
- sem mais e nem menos apenas vá mitsu-chan!
Eu detestava o modo como ele falava comigo, por que até quando ele me dava essas broncas a sua voz saia calma e tão suave,como se nada que ele fala-se fosse me maguar e como tivesse sempre certeza do que estava falando. Aquele jeito calma dele reagir com as coisas me enfurecia.
- Ora não fique com essa cara Mitsuruki.Você sabe que não gosto de brigar com você, apenas me obedeça por favor.
Ele não queria me ver mau... ele falava como se escondesse alguma coisa sobre mim. Sobre o que eu era. Mas isso, eu nunca descobri.
Me lembro que abaixei a cabeça e mudei a expressão contida em minha face.Olhei-le nos olhos e falei segurando as lagrimas:
- Eu só... só queria saber o por que meus pais me deixaram e por que me deixaram esse livro estranho. Porque eles não estão aqui comigo Aiyo-senpai? O que eu fiz de tão errado pra eles? Pra que eu tenho que ler esse livro. São Tantas perguntas, tantas duvidas. Duvidas que ninguém me tira, e quando pergunto me soltam um sorriso e mudam de assunto rapidamente, como se eu não percebesse. O Que vocês escondem de mim afinal? Não adianta falar que não escondem nada, por que sei que é mentira. Por mais que vocês sorriam para mim, não consigo parar de admirar seus olhos. Olhos que não escondem nada, que mostram dor toda vez que olham pra mim. Não consigo entender! Que livro é esse? Como eles sabem se vou ou não precisar dele?.... O que eu fiz Aiyo-senpai... O que foi que eu fiz pra eles me abandonarem?...
- Mitsuruki...Seus pais te amavam. Você sempre foi importante pra eles. Mas o que você precisa entender é que tudo tem sua hora.
- Aiyo-sama...- Não consegui mais manter as lagrimas dentro de mim - Eu só queria saber...O que foi que eu fiz de errado? Como consegui fazer eles me abandonarem? Eu sempre fui assim... inútil ? Sempre fui um peso pra eles?
- Agora chega Mitsuruki! – Me espantei! Nunca avia visto ele falar assim, com o tom mais auto que o normal.Ele usou palavras tão pequenas...mais foi o suficiente para me desabar. Então ele se aproximou com uma expressão triste, olhos lacrimejando. E derrepente me abraçou e repetiu calmamente:
- Agora chega mitsuruki. “Mi-tsu-ru-ki...Eu posso compreender a sua dor “.Eu nunca de abandonarei Mitsu.
Lembro de tudo isso como se fosse ontem. Todas aquelas palavras...Ele era a pessoas mais importante pra mim. O único q me enxergou e me fez sentir viva.
“Me lembro como eu era inocente de como me alegrava com qualquer coisa, de como um sorriso dele fazia toda aquela dor passar.Mas era bom de mais pra ser verdade. Por que Um certo dia tudo isso teve que acabar...”
Ao falar isso não pude evitar que as lembranças retornassem novamente.
            Em um belo dia eu estava vindo muito feliz da escola, pois acabara de conseguir ler uma pagina do livro, e estava louca para compartilhar toda aquela felicidade com o Aiyo-sama, pois já estava um passo a mais de saber sobre o meu passado.
Então fui correndo pra casa e quando já avistava minha casa comecei a gritar com muita empolgação e a correr mais rápido ainda e entrei.
- Aiyo-senpai, Aiyo-senpai, Aiyo-senpai, você não sabe o qu..- Não avia ninguém na lá...olhei em todo lugar só faltava a sala.
Fui caminhando lentamente até lá e vi alguém de costas sentado na poltrona com a TV ligada e me aproximei.
-Aiyo-Senpai? É você? – Quando me aproximei vi que o chão estava ensanguentado. E ao olhar no sofá, vi Aiyo-senpai...morto...Olhei pra janela e dei um pulo para traz. Avia alguém lá. Estava escuro. Eu estava com medo. Queria correr...mas minhas pernas não me obedeciam mais.
- O que você fez com Aiyo-Senpai?..Por quee? Por que com ele ?...-Eu só queria saber quem era aquela pessoas, ou melhor o que era aquela pessoa.
Ao me ouvir ele deu um sorrisinho de canto e derrepente sumiu.Aquilo não era humano .
E cai em mim e percebi que me deparei com a dor novamente. E a solidão voltou a me assombrar.
Eu só..só queria que o Aiyo-sama voltasse. Queria fechar os olhos e pensar que aquilo era tudo mentira, que nada disso tinha acontecido. Me arrependi de todas as perguntas que eu o avia feito e o colocado em situações constrangedoras. Só queria ele aqui comigo. Me acalmando novamente. Tiraram de mim a única pessoa desse mundo que me amava. Através dele tiraram meu sopro de vida.
Mas eu me reergui e fiquei forte. Voltei! Voltei com tudo em busca de vingança. Seja ele quem for, ira pagar caro pelo o que fez.
E é nisso que baseio minha vida. Procuro aquele que matou Aiyo-sama. Aquele cara que possuía olhos estranhos... olhos solitários, olhos que me perfuraram profundamente,olhos de quem me deixaram uma marca para sempre.

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